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Programa de segurança da Suzano reduz acidentes

Gestão Total | Segurança | 26.07.2012




O programa de Segurança nas Estradas conseguiu reduzir em 14% o número de acidentes nas operações de distribuição e transferência de celulose e papel da Suzano Papel e Celulose na Bahia. O projeto, iniciado no ano passado, abrange transportadores e motoristas e reúne as diretrizes de segurança e do Programa Acidente Zero em vigor em  todas as Unidades Industriais e Florestais da companhia. Em 2012, o projeto chega à operação logística do Estado de São Paulo, o que significa mais 10 transportadores.

Com uma média mensal de 2,35 milhões de quilômetros percorridos, a Suzano traçou um plano de prevenção, assistência e investigação de acidentes rodoviários que englobam não só os veículos e profissionais da organização, como também as transportadoras terceirizadas que prestam serviço para a unidade de Mucuri, na Bahia.. “O  foco é garantir um comportamento seguro, reduzindo riscos e prevenindo acidentes e incidentes. A nossa meta é zerar os acidentes ao longo de todo o trajeto percorrido pelo motorista”, explica Gustavo Couto, diretor de Supply Chain & TI da Suzano Papel e Celulose, lembrando que o tráfego de produtos no estado da Bahia está concentrado na BR 101 - ES, que liga a unidade ao Portocel, principal ponto de escoamento de papel e celulose da empresa.

Cerca de 200 motoristas circulam diariamente para cumprir operações logísticas da companhia na Bahia (120 com frequência regular e os outros 30 profissionais com passagens eventuais). O programa considera as regras realizadas a partir dos principais riscos identificados nos processos e no histórico de ocorrências nas unidades e as regidas pelo Código de Trânsito Brasileiro. Treinamentos, materiais impressos com orientações aos motoristas, eventos especiais, palestras e ações de monitoramento fazem parte da etapa de prevenção do programa, assim como regras comportamentais que orientam o profissional. As diretrizes alertam desde a obrigatoriedade do uso de equipamentos de segurança, monitoramento do limite de velocidade, respeito ao período de descanso obrigatório durante as jornadas, até a conscientização por ingestão de álcool e drogas.

O não cumprimento das regras de segurança, envolvendo atitudes que sejam consideradas faltas graves ou atos faltosos, implica na adoção de medidas de responsabilização. Entre os termos é considerado o não cumprimento das regras prioritárias do Linha Mestra e/ou expor-se ou expor pessoas a situações de risco grave, e o ato faltoso, que corresponde ao não cumprimento de medidas de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente, que não estão listadas nas regras do Linha Mestra, mas também apresentam risco de acidentes ou incidentes ocupacionais.

O indicador utilizado para o programa é o Índice de Acidentes por quilômetros rodados e as causas são analisadas e separadas por local do acidente, empresa, tipo de contrato, acidente evitável ou inevitável, tipo de acidente (colisão, tombamento, adernamento de carga, etc), período ocorrido (diurno ou noturno), entre outros itens. O registro de ocorrência permite que a Suzano tenha um histórico dos incidentes ou acidentes a fim de avaliar o grau e as causas das ocorrências e estabelecer planos de ação corretiva. Qualquer colaborador pode registrar a ocorrência e solicitar apoio da área de Segurança e Saúde.

Dados rodovias federais (DPRF)
Entre 2007 e 2011, o número de acidentes com veículos de carga nas rodovias federais aumentou 47,6%. No entanto, o número de feridos só cresceu 9,1% e as mortes subiram somente 7,3%. Isso mostra que a gravidade dos acidentes está diminuindo de acordo com um levantamento do Departamento da Polícia Rodoviária Federal. Em 2011, a principal causa dos acidentes com caminhões foi de maneira disparada a falta de atenção, com 34,85%. Outras causas importantes foram: a) não guardar distância segurança (8,23%); b) velocidade incompatível (7,28%); c) defeito mecânico (5,68%); d) desobediência à sinalização (3,43%) e e)dormir ao volante (3.14%). A ingestão de álcool teve participação pouco expressiva (1,94%).

Fonte: AI SUZANO