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Qualidade do leite de pequenos produtores rurais

Empresa Legal | Responsabilidade Social | 22.09.2016




A Fibria é uma empresa que tem sua estratégia de investimento social baseada em um processo estruturado de relacionamento e engajamento com as comunidades onde possui operação, com o intuito de promover desenvolvimento e geração de renda. A partir deste propósito, o programa Pecuária Leiteira do Vale do Paraíba, com apenas nove meses de atividade, tem apresentado resultados significativos na melhoria da qualidade do leite.
 
O Programa teve início em janeiro deste ano com a parceria do SEBRAE/SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo), Unitau (Universidade de Taubaté), Prefeitura de Taubaté, CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral de São Paulo), Defesa Agropecuária de São Paulo, Comevap (Cooperativa de Laticínios do Médio Vale do Paraíba) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo.
 
Os 50 pecuaristas beneficiados pelo programa receberam diferentes qualificações, que variaram desde capacitações técnicas até noções sobre estrutura dos processos de gestão administrativa. Mesmo com pouco tempo de trabalho, os resultados já começam a aparecer, na redução de custos e na qualidade do leite.
 
“A consultoria técnica tem possibilitado ações precisas, com bom retorno econômico para os produtores. Um exemplo é o rodízio de pastagens, em que o lote é dividido em piquetes, que são pequenas áreas cercadas, e o gado pasta em uma área por vez. Isso proporciona o controle e a melhora da qualidade das pastagens, que resulta no aumento da produção de leite e renda”, disse o consultor de Sustentabilidade da Fibria, Adriano Martins.
 
Outro exemplo, que permitiu a melhora da qualidade do leite foi aprofundar o conhecimento sobre a mastite, infecção causada por problemas sanitários. Bastou algumas orientações para reduzir a contagem bacteriana, um forte indicador de higiene na pré e pós ordenha.
 
De acordo com os técnicos, a cada 48% de tetos infectados havia uma perda de 29% da produção do leite. Em seis meses, foi observada uma redução de 75% de casos de mastite no rebanho. Em uma conta simples, uma vaca que produz 10 litros de leite com uma perda de 29% estaria perdendo 2,9 litros de leite e, ao final de trinta dias acumularia uma perda de 87 litros. Com a diminuição dos casos de mastite, essa perda deixou de existir e o produtor passou a lucrar com a produção que antes estava prejudicada.
 
“Com o auxílio da consultoria técnica, disponibilizada pelo programa, adquirimos mais conhecimento e temos a possibilidade de produzir mais e melhor, tornando o leite que produzimos mais competitivo e com mais vantagem de rentabilidade”, disse Nelson Braga, produtor que reside em Caçapava Velha.

Fonte: Fibria